Silêncio...

Tenho aprendido... o blog é a concretização de mudanças. Acredito que escrever aqui é um exercício de elaboração e organização de novos conceitos. Para que não haja recaídas em velhos hábitos!

Outro dia recebi um sábio conselho... "CALA-TE!"

Eu tenho uma mania horrorosa de expor minhas opiniões, abrir o livro da minha vida para qualquer um ler e interpretar... UM HORROR! É só me apertar um pouquinho que já falo tudo: meu CPF, RG, o que me aconteceu na data questionada, meu álibi, meu cúmplice, testemunha e assim por diante... mentir então... vira uma missão impossível... fico num vermelho cereja que não há como a cara não declarar! Daí que nem tento para não virar fiasco! Nem minha filha de 6 anos cai na minha história!

Não seria nada demais se o mundo não fosse recheado de realidades e opiniões distintas.

Na real, ninguém sabe qual a verdade certeira... mas incrível como queremos enfiar a nossa opinião goela abaixo nos outros. Estamos no mundo do achismo... veja bem! estou me incluindo, não sou diferente de ninguém.

Eis que volto ao sábio conselho ... calei-me... por respeito ao próximo e a mim mesma. Surpresaaa! O Silêncio incomoda mais do que as opiniões, do que os fuxicos.

Julgada pelas opiniões, julgada mais ainda pelo silêncio. Não tem jeito, não podemos agradar todos.

Aí veio a lição da hora... se o silêncio é julgado, é por que foi feita uma opinião a respeito do que não foi dito, colocaram palavras e pensamentos preditos, se são preditos são desonestos, DESNECESSÁRIOS... pelo simples prazer de julgar, auto-afirmar uma sabedoria no mínimo OCA...

Neste caso... faça uma boa ação: "CALA-TE! Olha para dentro de ti antes de tentar descobrir o que está dentro de outro, pode haver lindas surpresas com os resultados deste gesto. Pré-julgamento é o ícone do retrocesso"!!! nã na ni na nã... ninguém merece.

O silêncio é respeitoso e solidário. Uma difícil lição de resignação aos meus princípios e aos princípios de quem merece o meu respeito, para que cada um ouça o seu interior.

"Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores."

Khalil Gibran